Não é segredo para ninguém que a pandemia causada pelo coronavírus trouxe um cenário bastante desafiador para todos os segmentos da economia. Entretanto, apesar desse contexto sensível, o mercado de máquinas agrícolas registrou crescimento tanto em 2020 quanto em 2021.
Afinal, estamos falando de um nicho responsável pela tecnologia que alimenta os mais de 211 milhões de brasileiros e ainda contribui para levar comida à mesa de 1,3 bilhões de pessoas no mundo. Para te ajudar a entender mais sobre esse nicho e se atualizar sobre as perspectivas do mercado de máquinas agrícolas, preparamos este conteúdo especial.
Boa leitura!
Segundo a última projeção da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), feita no final de outubro, o setor de máquinas agrícolas deve fechar o ano com crescimento de 20% ante 2020. Vale destacar que a projeção anterior previa alta de 12%.
Quanto ao faturamento, na comparação entre janeiro e agosto de 2020 com igual período de 2021, a ABIMAQ aponta crescimento de 53,1%. Saldo positivo também na geração de emprego (+20,6%) e na capacidade instalada das fábricas (+79%).
Por outro lado, o último boletim da entidade (que trazem dados de setembro), mostrou que houve queda de 4,8% na receita do mercado de máquinas agrícolas quando comparado o desempenho de setembro com agosto. Em partes, esse número se relaciona com o forte avanço registrado em agosto.
Apesar disso, os números no acumulado ano mostram que, mesmo com os desafios ainda batendo na porta dos fabricantes de máquinas, como, por exemplo, a falta de peças e componentes no mundo todo, o segmento continua crescendo e não deve arrefecer nos próximos meses.
De acordo com as projeções feitas por Pedro Estevão Bastos de Oliveira, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da ABIMAQ, durante o Congresso AutoData Perspectivas 2022, o mercado de máquinas agrícolas em 2022 deve se manter em patamar semelhante ao de 2021.
Segundo o especialista, as fabricantes de máquinas agrícolas devem observar um desaquecimento do mercado, principalmente, por volta do segundo semestre do próximo ano até 2023. Isso deve acontecer por uma oscilação no setor agrícola, que historicamente registra picos e quedas.
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